Como ser feliz?

Como ser feliz?

Quem não quer aprender a ser feliz na vida?

Neste episodio do nosso podcast, falamos com os queridos Sol Crespo e Murilo Bizolo sobre como manter uma vida harmoniosa e, consequentemente, uma mente mais equilibrada, sem tanta cobrança, que se permite viver e sentir tudo que é necessário para nossa existência.

Matrix

Embora busquemos a espiritualidade e calmaria, somos seres terrestres dentro de uma Matrix e nada está sob nosso controle, além da nossa mente.

A busca incessante sobre autoconhecimento e paz de espírito está fazendo com que algumas pessoas se percam dentro da própria jornada e se culpem por não alcançar com maestria objetivos auto impostos na cabeça de cada um.

Comprando a ideia de que “têm que isso” ou “tem que aquilo” quando, na verdade, ninguém “tem que” nada nessa vida. O que todos queremos, de fato, é ser felizes! Certo?

Evoluir é um processo e não um compromisso com hora e data marcada, cada um está dentro do seu caminho e ele acontece como deve ser. O importante é deixarmos que esta jornada seja leve e segura, sabendo que cada vez que firmamos o pé, o Universo todo se move para nós. 

Estender o chão e viver na confiança é extremamente reconfortante. Confiar nos nossos instintos e na nossa intuição nos leva para lugares antes inimagináveis, não precisamos sair buscando loucamente por uma resposta que está dentro de nós, basta silenciarmos e nos ouvirmos. Sem pressa, sem tabu, sem traumas ou preconceitos.

Não acredite que entrar no caminho da espiritualidade te inibe de ser quem você é.

Desfrutar de alguns prazeres da Terra é uma ideia completamente distinta de tudo que estamos buscando.

Equilíbrio

É preciso autodesenvolvimento e conhecimento para aceitar que temos anjos e demônios, saladas e drogas dentro da gente.

Quando usamos o termo “uma salada, uma droga” estamos falando sobre polaridades de uma forma amena, como comida saudável e junk food, meditação e barulho, yoga e festa, mantra e funk e por aí vai…

Dos muitos benefícios que temos quando nos conhecemos, talvez esse seja o maior deles: o equilíbrio. Transitar entre dois mundos sem se culpar, sem desesperançar e sobretudo, sem se julgar. Isso é o caminho para ser feliz!

Não tem nada de errado mantermos uma rotina de meditação e yoga, acender um incenso, expressar gratidão, enquanto dança funk. Não existe regra e aí consiste a beleza da vida, poder ser e fazer o que quisermos, sem medo do que vão pensar os outros.

As leituras não precisam ser apenas sobre autoconhecimento, a vida é uma escola e ter nossos intervalos é necessário. Cada um escolhe como ser feliz!

O caminho

Nós vamos aprendendo, acalmando, se conhecendo, aprendendo a respeitar e a impor nossos limites e a nos amar do jeito que nós somos, sem responsabilizar o outro sobre nossas frustrações e sem nos culpar.

O aprendizado e o conhecimento se dão no silêncio, mas podemos ter um pouco de barulho: sem ele o silêncio não existe.

A natureza daquilo que somos e do que estamos nos tornando não nos abandona, é preciso parar de nos ajustarmos para que o outro se sinta satisfeito. 

Reconhecer que somos seres únicos e ao mesmo tempo imperfeitos facilita nossa vida. Não estamos aqui para buscar a perfeição ou a iluminação. A unica coisa importante é ser feliz sem provocar danos aos outros.

Há uma tormenta no ar de que todos precisam ter um lugar de significância e alguns de nós acreditam que esse lugar é em postura de meditação e em silêncio, o que pode ser real, mas não é uma regra. Se for, que encantador desfrutar disso!

Não precisamos fazer coisas e levantar bandeiras. Eu sei que todo mundo quer mudar ou fazer a diferença, mas as vezes ser quem a gente é de verdade, vivendo tudo aquilo que a gente acredita, já é uma ajuda enorme para aqueles que estão ao nosso redor e que, de certa forma, se espelham em algo que fazemos.

Ninguém precisa andar na extremidade, mas sim saber quando é preciso ser salada ou quando é necessário um pouco de droga.

Ambos os lados se complementam entre si e auxiliam em um crescimento exponencial, se feito com sabedoria. Não podemos negar que o caminho da salada é um caminho mais verde e mais limpo, não digo isso mentalmente apenas, mas ecologicamente também.

Uma salada

Quando vivemos mais no caminho da salada, do autoconhecimento, da auto observação, aprendemos a nos ouvir, ouvir nossa alma e nosso corpo e quanto mais ouvimos nosso corpo, mais damos a ele energia para que ele se mantenha vivo de forma saudável.

A medida da saúde não se resume apenas aos exames médicos: a verdadeira medida é ser feliz!

Viver de forma saudável é respeitar os limites do corpo se movimentando e nutrindo nosso templo com amor e respeito.

Olhar para um prato de comida e ver nele toda a existência da terra, materializar o respeito pela natureza em tudo que colocamos no nosso prato, no nosso corpo, na nossa casa e na nossa vida, isso é amor.

A salada trás uma consciência ambiental de forma leve, ela nos conecta com a natureza e nos ensina sobre respeito, a gente aprende que todas as nossas escolhas têm uma consequência ambiental e aprendemos a lidar com isso, a salada é uma escola.

Uma droga

A droga também é uma escola. Ela nos ensina que aquele momento de fuga é importante, mas que não é nossa morada, o tempo vai passando e precisamos cada vez de menos droga.

Ela pode ser o vício pela televisão, emoções mal resolvidas que viram comida. Aliás, quem aqui nunca comeu emoção? Isso sim é uma droga, a gente acaba perdendo o controle: come sem fome, sem presença, sem percepção e não é só a comida, é se trancar num universo de séries que não acaba nunca, no jogo, na bebida, nas festas…

Não precisamos cortar essas coisas da nossa vida, mas saber quando entrar e quando sair é necessário. Se permitir sem se culpar. O excesso de droga machuca, escraviza, gera muito lixo, muito consumo, muito desperdício, excesso de compras, preocupação e acúmulo. É bom saber reconhecer quando a droga está dominando nossa salada.

Tudo é equilíbrio e com a vida não é diferente, você pode seguir o caminho que quiser, desde que haja consciência. E lembre-se: o sucesso está em ser feliz!

O que posso fazer ainda hoje?

O caminho do meio pode ser ainda mais abençoado e é por isso que nós da Realixo estamos aqui, para levar um pouco de salada sempre que possível, para recolher os resíduos da salada e da droga e mostrar que tudo aquilo que sobra não é lixo e que conseguimos dar um destino digno para todo o consumo, principalmente os excessos que a droga gera. 

Nossos clientes recebem um baldinho em casa onde depositam todos os restos de comida. Passamos uma vez por semana e os levamos até hortas urbanas parceiras, que transformam esses resíduos em adubo por meio da compostagem.

Quer fazer parte dessa rede de pessoas dispostas a viver em um mundo sem lixo?

Visite esta página para saber mais sobre o nosso serviço!

Assista ao episódio completo do nosso podcast sobre como ser feliz com algumas mudanças de hábitos!

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